Dezembro de 2009
Capa:
Rio Lima, em Ponte da Barca, cantado pelos irmãos poetas Diogo Bernardes e Frei Agostinho da Cruz.
Fotografia de Amândio de Sousa Vieira
Conteúdos
Editorial – A Cultura no Programa do XVIII Governo Constitucional
(Irene Vieira Rua)
Meu pátrio Lima, saudoso e brando(Soneto de Diogo Bernardes)
Gabriela Canavilhas – A nova Ministra da Cultura
(José Pereira Fernandes)
XXV Almoço Limiano, em Lisboa
(José Pereira Fernandes)
Novos Órgãos Autárquicos de Ponte de Lima
Daniel Campelo galardoado com a Medalha de Mérito Turístico
A Feira de Natal – Um conto de Cláudio Lima
Página Literária
1. Edição das obras completas de Diogo Bernardes
2. Diogo Bernardes – Nome cimeiro da Literatura Portuguesa
(José Cândido de Oliveira Martins)
Frei Agostinho da Cruz – Poeta do Lima e da Arrábida
(António Manuel Couto Viana)
O Convento da Arrábida
Doutor António de Pádua – 140.º Aniversário do seu nascimento
(Adélia da Silva Lima Araújo)
O Menino, o Homem e o Rio, de Manuel Aurora
(Duarte Ivo Cruz)
50.º Aniversário da Adega Cooperativa de Ponte de Lima - Alocução proferida pelo Professor Barbosa de Melo
Novo prémio atribuído aos vinhos da Adega Cooperativa de Ponte de Lima
Hortas Urbanas – Um projecto do Município de Ponte de Lima
História Limiana do Século XX – O advento do desporto popular em Ponte de Lima
(Mário Leitão)
Solares de Portugal – A Casa da Lage
Festival Internacional de Jardins de Ponte de Lima de 2009 – Mais de 90.000 visitantes
Festival Internacional de Jardins pela Europa em Camião TIR
Parque da Madalena renovado
Novo Portal Municipal
Arquivo Municipal de Ponte de Lima no Portal da UNESCO
Eco-Escolas 2009
Editorial
A Cultura no Programa do XVIII Governo Constitucional
«É de Cultura como instrumento para a felicidade, como arma para o civismo, como via para o entendimento dos povos que vos quero falar.»Helena Vaz da Silva (1939-2002) – Jornalista e Lutadora pela Cultura
O Programa do XVIII Governo Constitucional, para a legislatura de 2009-2013, assume peremptoriamente, três prioridades fundamentais:
- Realçar a economia e promover o emprego;
- Reforçar a competitividade, reduzir a dependência energética e o endividamento externo, valorizar as exportações, modernizar Portugal;
- Desenvolver as políticas sociais, qualificar os serviços públicos e reduzir as desigualdades.
A cultura, não estando claramente referenciada como prioridade fundamental para o XVIII Governo, está presente no quadro das políticas de desenvolvimento, qualificação e afirmação do País e na referência explícita à redução de desigualdades.
Este chavão – reduzir as desigualdades – que habita no dia-a-dia de todas as sociedades ditas desenvolvidas e que, dada a sua utilização indiscriminada, perdeu muita da sua essência, mais uma vez constou na declaração de intenções do XVIII Governo Constitucional, através do Programa apresentado e discutido na Assembleia da República nos dias 5 e 6 de Novembro de 2009.
Porque também no acesso à cultura existem desigualdades sociais que importam sanar, compete à equipa governativa que tomou posse a 26 de Outubro do presente ano e, atendendo à composição do plenário da Assembleia da República, a todas as forças políticas que o constituem, dotar as entidades competentes de meios humanos e materiais que permitam fazer face a esta realidade, ultrapassando-a e tornando-a passado.
O investimento na cultura traduz-se, de acordo com o programa apresentado, na consecução de três compromissos centrais:
- Reforçar o orçamento da cultura;
- Assegurar a transversalidade das políticas culturais;
- Valorizar o contributo decisivo da criação contemporânea para o desenvolvimento do País.
É crucial que o compromisso de “Reforçar o orçamento da cultura” seja mais do que um compromisso... seja uma realidade. É fundamental que o XVIII Governo Constitucional olhe de forma séria para a cultura e lhe atribua espaço e relevância consentâneos à importância deste pilar estruturante de todas as sociedades, que é a cultura.
«É de Cultura como instrumento para a felicidade, como arma para o civismo, como via para o entendimento dos povos que vos quero falar.»Helena Vaz da Silva (1939-2002) – Jornalista e Lutadora pela Cultura
O Programa do XVIII Governo Constitucional, para a legislatura de 2009-2013, assume peremptoriamente, três prioridades fundamentais:
- Realçar a economia e promover o emprego;
- Reforçar a competitividade, reduzir a dependência energética e o endividamento externo, valorizar as exportações, modernizar Portugal;
- Desenvolver as políticas sociais, qualificar os serviços públicos e reduzir as desigualdades.
A cultura, não estando claramente referenciada como prioridade fundamental para o XVIII Governo, está presente no quadro das políticas de desenvolvimento, qualificação e afirmação do País e na referência explícita à redução de desigualdades.
Este chavão – reduzir as desigualdades – que habita no dia-a-dia de todas as sociedades ditas desenvolvidas e que, dada a sua utilização indiscriminada, perdeu muita da sua essência, mais uma vez constou na declaração de intenções do XVIII Governo Constitucional, através do Programa apresentado e discutido na Assembleia da República nos dias 5 e 6 de Novembro de 2009.
Porque também no acesso à cultura existem desigualdades sociais que importam sanar, compete à equipa governativa que tomou posse a 26 de Outubro do presente ano e, atendendo à composição do plenário da Assembleia da República, a todas as forças políticas que o constituem, dotar as entidades competentes de meios humanos e materiais que permitam fazer face a esta realidade, ultrapassando-a e tornando-a passado.
O investimento na cultura traduz-se, de acordo com o programa apresentado, na consecução de três compromissos centrais:
- Reforçar o orçamento da cultura;
- Assegurar a transversalidade das políticas culturais;
- Valorizar o contributo decisivo da criação contemporânea para o desenvolvimento do País.
É crucial que o compromisso de “Reforçar o orçamento da cultura” seja mais do que um compromisso... seja uma realidade. É fundamental que o XVIII Governo Constitucional olhe de forma séria para a cultura e lhe atribua espaço e relevância consentâneos à importância deste pilar estruturante de todas as sociedades, que é a cultura.
(Irene Vieira Rua)
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